Reforma da Feira Central de Campo Grande Sofre Novo Atraso Após Exigência do Iphan

Bulhõesdigital
A contratação do projeto de reforma da Feira Central de Campo Grande sofreu um revés após o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) rejeitar o método que a Prefeitura planejava usar para agilizar o processo.
A Prefeitura pretendia utilizar uma ata de registro de preços para a contratação, mas o órgão federal determinou a necessidade de uma licitação convencional, alegando que a obra será financiada com recursos federais.
Mudança de Rota Exigida pelo Iphan
O Secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, detalhou que o processo via ata já estava em fase adiantada, um método que agiliza as contratações, mas teve de ser abandonado:
“Quando nós estávamos em um processo bem adiantado, nós recebemos um posicionamento do Iphan, que por ser um órgão federal, por ser um recurso federal, não poderia ser contratado ata, teria que ser feito através de uma licitação convencional,” explicou Miglioli.
Com a nova exigência, o município solicitou um aumento de prazo ao Iphan e agora está preparando o novo processo licitatório para a contratação do projeto.
O Projeto de Revitalização
As discussões sobre a reforma da Feira Central se arrastam há quase três anos devido à localização da estrutura em uma área tombada pelo patrimônio histórico.
O projeto completo de revitalização está orçado em R$ 40 milhões e prevê uma estrutura moderna:
- Área Total: 11.500 metros quadrados em dois andares.
- Térreo: 58 bancas de hortigranjeiros.
- Segundo Pavimento:
- Setor de alimentação com 30 restaurantes e capacidade para 920 lugares.
- Espaço multiúso de 700 m² para eventos.
- Referências à cultura japonesa e um anfiteatro ao ar livre.
- Estacionamento: Capacidade para 500 veículos.
Imagem: Divulgação





