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Pacificação em MS: Tereza Cristina e Rose Modesto confirmam manutenção da Federação União Progressista

Bulhõesdigital

Campo Grande, MS – O risco de desmembramento da Federação União Progressista, que une o PP e o União Brasil, está descartado em Mato Grosso do Sul. As presidentes estaduais das duas legendas, a senadora Tereza Cristina (PP) e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), garantiram ao Correio do Estado que a crise gerada por desentendimentos nacionais foi superada.

A federação esteve sob ameaça devido ao conflito público entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (RN). Os líderes têm planos divergentes para 2026, com Caiado buscando a Presidência e Nogueira sinalizando uma possível vice em chapa com Tarcísio de Freitas (Republicanos).


 

 Garantia das Lideranças de MS

 

Tereza Cristina assegurou que a aliança está mantida, classificando o conflito como “fofocas dos descontentes”. A parlamentar destacou a complexidade da união:

“Ela ainda não foi homologada pelo TSE, mas está em vias de ser. A federação veio para ficar. Isso são acomodações que vão sendo feitas ao longo desse período até a definição,” afirmou a presidente do PP-MS.

Rose Modesto endossou a pacificação, citando o aval da cúpula do União Brasil: “O presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, me garantiu que já está tudo resolvido,” disse, confirmando que as articulações dos partidos em MS para as eleições de 2026 seguem normalmente.

O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, também descartou a reversão da decisão: “A discussão em relação à federação é fato superado. Não há nenhuma hipótese de reversão dessa decisão.”


 

 Prazo e Regras da Federação

 

A federação, quando homologada, obriga os partidos a manterem a mesma posição nas eleições municipais, estaduais e presidenciais por, no mínimo, quatro anos. Em troca, as siglas somam forças em recursos do Fundo Partidário e Eleitoral, tempo de propaganda e influência nas bancadas do Congresso Nacional.

A documentação da Federação União Progressista sofreu atrasos burocráticos, mas os dirigentes esperam que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a formalize a tempo. Para valer no pleito de 2026, a aliança precisa ter o aval da Corte até 4 de abril do próximo ano.

Apesar da pacificação nacional, o conflito inicial já provocou baixas e acirrou disputas em alguns diretórios regionais, um movimento que dirigentes nacionais consideram natural no processo de união de duas legendas de grande porte.

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