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No Espaço Sensorial de Camapuã, cada avanço de uma criança muda mais do que uma rotina muda uma família inteira

Quem chega ali percebe que o cuidado começa antes mesmo do atendimento: começa no olhar aliviado das mães quando veem seus filhos sendo acolhidos por quem realmente entende suas necessidades.
Para muitas delas, o dia começa com correria, dúvidas e, às vezes, aquele medo silencioso de não saber como será o comportamento do filho naquele dia. Mas ao entrar no Espaço Sensorial, esse medo começa a diminuir. Aqui, elas não precisam explicar demais. Não precisam justificar. Não precisam se sentir sozinhas.
Elas são compreendidas. E seus filhos, acolhidos.
É nesse ambiente que a psicóloga trabalha o emocional, o comportamento, a segurança.
Ela ajuda as crianças a organizarem sentimentos que muitas vezes elas ainda não conseguem expressar com palavras e, ao mesmo tempo, ajuda as famílias a entenderem que cada pequeno avanço é um degrau importante.
A terapeuta ocupacional transforma atividades simples em grandes conquistas: a criança que não tocava certos objetos começa a explorar, a que tinha medo de movimento aprende a confiar no próprio corpo, a que tinha dificuldade de autonomia começa a fazer sozinhas pequenas coisas que, para a família, significam muito.
E a fonoaudióloga abre caminhos para a comunicação.
Às vezes é uma palavra nova. Às vezes é um gesto. Às vezes é apenas a criança olhar nos olhos da mãe de um jeito que antes não acontecia.
Mas para essa mãe… isso vale o mundo.
Hoje, 87 crianças encontram nesse espaço mais que um atendimento: encontram oportunidades reais de desenvolvimento.
E suas famílias encontram algo igualmente valioso: alívio, esperança, orientação e a certeza de que não estão sozinhas nessa caminhada.
O Espaço Sensorial de Camapuã é sobre cuidado, sim.
Mas também é sobre transformação da criança, da mãe, da rotina e do futuro de todas as famílias atendidas.
Assecom




