
Bulhõesdigital
Em uma final que prometia equilíbrio, o Chelsea contrariou todas as previsões e aplicou uma goleada convincente sobre o Paris Saint-Germain, garantindo o título do Mundial de Clubes com um futebol de encher os olhos. Com três gols ainda no primeiro tempo, os ingleses dominaram a partida do início ao fim e coroaram uma campanha marcada por superações e atuações decisivas.
Logo nos primeiros 45 minutos, o Chelsea mostrou que não estava em campo apenas para competir. A equipe foi incisiva, eficiente e implacável, construindo uma vantagem confortável antes mesmo do intervalo. O PSG, pego de surpresa pela intensidade azul, pouco conseguiu reagir.
Na segunda etapa, os franceses até esboçaram uma reação, mas a sólida defesa inglesa tratou de conter qualquer tentativa de ameaça. Com o jogo já controlado, o ritmo caiu, e as chances de gol se tornaram escassas. No fim, aos 40 minutos, uma cena inusitada: João Neves, em um momento de descontrole, puxou o cabelo de Cucurella, encerrando a partida com um clima tenso.
A caminhada até o título foi marcada por desafios duros. O Chelsea superou o Benfica nas oitavas de final, eliminou o Palmeiras nas quartas e bateu o Fluminense na semifinal. A única derrota da equipe veio ainda na fase de grupos, contra o Flamengo — um tropeço que serviu de alerta e motivação.
O ponto de virada da campanha inglesa foi a chegada do brasileiro João Pedro, que rapidamente se tornou peça-chave do elenco. Com três gols em apenas dois jogos, o atacante foi fundamental para derrubar os clubes brasileiros e levar os Blues à glória máxima.
Com a taça em mãos, o Chelsea escreve mais um capítulo histórico no futebol internacional e mostra que, mesmo quando não é favorito, sabe como surpreender — e convencer.
Imagem: Divulgação