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BOMBA: Justiça suspende eleição da Mesa Diretora da Câmara de Chapadão do Sul por suspeita de fraude e compra de apoio

Bulhõesdigital

Uma decisão judicial abalou os bastidores da política de Chapadão do Sul. O juiz Silvio Prado, da 1ª Vara da Comarca, determinou a suspensão imediata da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, realizada em 6 de outubro de 2025. A decisão liminar, publicada nesta quinta-feira (18), aponta graves indícios de fraude, abuso de poder e manipulação prévia do resultado.

A ação foi movida pelo então vereador Marcel D’Angelis Ferreira Silva. No processo (nº 0803258-60.2025.8.12.0046), foram apresentadas provas contundentes, incluindo ata notarial e gravações de uma reunião privada realizada um mês antes do pleito.

“Não tem surpresa” Segundo o magistrado, a eleição oficial teria sido apenas um teatro para homologar um acordo feito a portas fechadas. Em um dos trechos transcritos nos autos, interlocutores afirmam: “A sessão do dia 06 é só para confirmar. Não tem surpresa”.

O acordo envolveria o loteamento da presidência da Casa de Leis para os anos de 2026, 2027 e 2028, alternando o poder entre grupos pré-determinados, o que o juiz classificou como “ruptura da lógica democrática”.

Promessa de Emprego O ponto mais crítico da decisão cita a promessa de vantagem indevida. Documentos indicam que teria sido oferecida uma “garantia de emprego por três anos” a uma vereadora suplente em troca de apoio à chapa vencedora. Para a Justiça, a conduta fere a moralidade administrativa.

Consequências A decisão proíbe a Câmara de praticar qualquer ato que dependa da validade dessa mesa diretora suspensa. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária, pessoal e solidária aos vereadores réus, no valor de R$ 50 mil, além da possibilidade de responderem por improbidade administrativa.

Imagem: Divulgação

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