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Coxim, MS – O município de Coxim tornou-se o primeiro de Mato Grosso do Sul a aderir formalmente ao Plano de Metas Antirracistas, parte do programa estadual MS Sem Racismo. A assinatura do termo foi realizada na última quarta-feira (12), na Câmara Municipal, marcando o início da mobilização regional pela igualdade racial no estado.
O programa é uma iniciativa inédita do Governo do Estado, coordenada pela Secretaria de Estado da Cidadania (SEC), por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial.
Eixos do Compromisso
A adesão formalizada orienta a gestão municipal na implementação de políticas públicas estruturadas em quatro eixos principais:
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Governança e Institucionalidade Antirracista
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Educação e Formação Continuada
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Equidade e Garantia de Direitos
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Monitoramento e Comunicação Estratégica
O termo foi assinado pela secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza da Silva, pelo prefeito de Coxim, Edilson Magro, e pelo subsecretário Deividson de Deus Silva, além de representantes do COINTA.
Cidadania Plena e Diversidade
Durante a solenidade, a secretária Viviane Luiza ressaltou que a inclusão e a igualdade racial são fundamentais para a consolidação da cidadania plena em Mato Grosso do Sul. Ela destacou que Coxim, com 67,7% da população autodeclarada negra, reflete o perfil do estado, onde a maioria se reconhece como preto ou pardo.
“A cidadania só será completa quando não houver mais desigualdade,” afirmou a secretária, acrescentando que o MS Sem Racismo propõe a revisão das estruturas institucionais e o fortalecimento de práticas antidiscriminatórias.
O prefeito Edilson Magro parabenizou o Governo do Estado por levar a pauta da igualdade racial a todos os municípios, enfatizando que o princípio da igualdade deve ser refletido em todos os serviços e processos seletivos públicos.
O evento, que integrou as ações do Mês da Consciência Negra, também marcou o início da formação continuada de agentes multiplicadores, visando capacitar gestores e servidores municipais para aplicar práticas administrativas mais inclusivas.
Imagem: Divulgação




