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A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) tem início hoje, segunda-feira (10), em Belém do Pará, carregando o desafio de equilibrar a urgência da pauta ambiental global com problemas visíveis de infraestrutura e organização. O Brasil se coloca no centro dos debates sobre transição energética e preservação, mas a cidade-sede revela atrasos significativos em seus preparativos.
A cúpula de líderes que antecedeu o evento (entre quinta e sexta-feira) expôs parte das dificuldades. No pavilhão onde ocorrerão as discussões, o cenário às vésperas da abertura incluía:
- Marteladas e Odor de Madeira nas áreas de passagem;
- Banheiros sem água em pontos cruciais;
- Pontos de alimentação ainda fechados.
Cidade em Obras
Fora da Zona Azul da COP30, o cenário se repete. Apesar dos investimentos e das obras emergenciais, Belém corre contra o tempo. Gargalos logísticos e canteiros de obras em andamento em intervenções de mobilidade, drenagem e revitalização urbana marcaram a véspera da abertura oficial do evento.
O secretário da COP30, Valter Correia, minimizou os problemas durante a cúpula de líderes, afirmando que as intervenções são apenas ajustes “previstos” e não obras “estruturais”.
Otimismo Oficial: “Sempre há um pequeno atraso, mas, para a cúpula dos líderes, está tudo funcionando. Temos bastante prazo até lá e vamos entregar tudo dentro do previsto,” garantiu Correia.
No entanto, o contraste entre a importância da cúpula da ONU e a infraestrutura inacabada coloca a organização sob os holofotes, exigindo que a capital paraense acelere o passo para garantir que a logística do evento internacional esteja à altura do debate climático.
Imagem: Divulgação





